BIOGRAFIA

O cantor Juan Santamaria nasceu em Ayamonte, província de Huelva. Foi descoberto pela cantora Amália Rodrigues, que se surpreendeu com a sua voz e talento e o incitou, com o seu apoio, a encetar uma carreira artística.

Iniciou a carreira musical em Portugal, com estreia no Coliseu do Porto com um repertório na área da canção popular e do fado, sendo o primeiro intérprete não luso a enfrentar o mais puro folclore de Portugal, obtendo o reconhecimento do público.

Actuou nas mais prestigiadas salas do país vizinho. Em Espanha também actuou nas mais variadas regiões, dando recitais em Casas de Cultura, teatros e espaços ao ar livre.

Ao cumprir dez anos de carreira artística,  realizou uma tounée por toda a Península Ibérica, terminando-a na Catedral de Sevilha com um grandioso concerto ao lado do grupo La Cigarrera liderado pelo Cardeal da mesma capital.

Durante a Exposição Universal de Zaragoza actuou no Pavilhão de Aragão nas comemorações do Dia de Portugal.

 

Cantou juntamente com artistas internacionais como Dulce Pontes, Teresa Salgueiro (vocalista dos Madredeus) e Rão Kiao.

Em 1999 foi convidado pela Assembleia da República Portuguesa a cantar na cerimónia de trasladação dos restos mortais de Amália Rodrigues para o Panteão Nacional de Portugal.

Em 2000, apresentou um trabalho discográfico intitulado “Juan Ramón Jiménez en Fado” em que se cantava pela primeira vez um poeta da língua castelhana.

Pelo 25º aniversário da Revolução dos Cravos, apresentou um novo álbum dedicado a José Saramago e Ramón Jiménez, “Feitiço Ibérico”, editado em Espanha, Portugal e Holanda.

Em 2006, na comemoração do 50º aniversário da entrega do Prémio Nobel da Literatura a Juan Ramón Jiménez, Juan Santamaria interpreta uma antologia de poemas num novo trabalho discográfico intitulado “Fado, amor y pásion”.

Actualmente o seu trabalho artístico se concentra em seu mais recente álbum "Las coplas del vaivén", un tributo a Carlos Cano